Turma: 1ª F
Marte ![]() | |
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Planeta principal | |
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Características orbitais | |
Semieixo maior | 227.939.100 km 1,523 679 UA |
Perélio | 206.669.000 km 1,381 497 UA |
Afélio | 249.209.300 km 1,665 861 UA |
Excentricidade | 0,093 315 |
Período orbital | 686,971 dias (1,8808 anos) |
Período sinódico | 779,96 dias (2,135 anos) |
Velocidade orbital média | 24,077 km/s |
Inclinação | Com a eclíptica: 1.850 ° Com o equador do Sol: 5.65° |
Número de Satélites | 2 (Fobos e Deimos) |
Características físicas | |
Diâmetro equatorial | 6792,4 km |
Área da superfície | 144.798.500 km² |
Volume | 1,6318×1011 km³ |
Massa | 6,4174×1023 kg |
Densidade média | 3,933 g/cm³ |
Gravidade equatorial | 3,711 m/s² g |
Período de rotação | 1,025 957 dias 24 h 37 min 22 s |
Velocidade de escape | 5,03 km/s |
Albedo | 0,170 |
Temperatura | média: -63 ºC -143 ºC min 35 ºC max |
Composição da atmosfera | |
Pressão atmosférica | 0,636 kPa |
Dióxido de Carbono Nitrogênio Argônio Oxigênio Monóxido de carbono Vapor de Água Óxido nítrico Traços de Neônio, Criptônio, Formaldeído, Xenônio, Ozônio, Metano | 95,72% 2,7% 1,6% 0,2% 0,07% 0,03% 0,01% |
Introdução
Marte é o quarto planeta em distância em relação ao Sol e pode ser visualizado sem ajuda de telescópio do planeta Terra. Tem uma atmosfera rarefeita e assemelha-se à Terra em vários aspectos. Sua atmosfera é formada de elementos tais como: gás carbônico, nitrogênio, argônio e oxigênio. A temperatura média de Marte é de aproximadamente 59 graus Celsius negativos. Nos últimos anos tem sido o planeta mais estudado por agências espaciais do mundo todo, pois existem planos de buscar algum tipo de vida em marte e também projetos futuros e estudos para colonizar Marte. Grande parte destes projetos espaciais pertence a NASA.
O Planeta Marte possui água?
No ano de 2000, surgiu a primeira evidência de que havia água em Marte. Foram encontrados sinais de erosão no território marciano, indicando a existência de canais de água no subsolo marciano. Também foram encontradas amostras de gelo em Marte. Estes indícios aumentaram a esperança de que, futuramente, a NASA poderia enviar naves espaciais tripuladas para Marte, com o objetivo de colonizar o planeta vermelho. A água seria essencial para este propósito.
Existe Vida em Marte ?
As sondas enviadas pela NASA já fotografaram e examinaram milhares de substâncias em solo marciano. Após análises de diversos cientistas do mundo todo, ainda não podemos afirmar com segurança sobre a existência de vida em Marte. A existência de água em território marciano abre uma grande possibilidade dessa teoria ser comprovada, já que a água é a principal fonte para a existência de vida. Novos estudos e projetos poderão futuramente esclarecer mais sobre este polêmico tema.
Colonização
Como seria a colonização de Marte?
A colonização espacial já foi tema de livros e filmes do mundo todo, mas ela também é a preocupação de cientistas e engenheiros que tentam avaliar a possibilidade de vivermos fora da Terra um dia. Pelo menos três destinos do nosso Sistema Solar são considerados:
- a Lua, que parece oferecer uma boa relação de custo e eficiência da missão;
- algum asteroide, que possibilitaria a mineração de metais preciosos; e
- Marte, planeta vizinho e forte candidato a hospedar seres humanos no futuro.
Das opções acima, o Planeta Vermelho é o que mais apresenta similaridades com a Terra. Para começar, o dia marciano possui apenas 39 minutos a mais que o nosso. Além disso, Marte também tem uma atmosfera, que apesar de fina ― 0,7% da atmosfera terrestre ―é capaz de proteger seus habitantes da radiação cósmica ou solar.
As compatibilidades não param por aí: apesar de Marte ter apenas 28,4 % da superfície da Terra, isso é quase o equivalente às regiões secas e habitáveis do Planeta Água, que representam 29,2 % do nosso mundo. Como se não bastasse, o nosso querido “vermelhinho” também possui inclinação de 25,19⁰, nada muito diferente da Terra, cujo eixo de rotação está inclinado a 23,44⁰.
Outra semelhança entre os dois mundos é a presença de água, tanto no estado sólido quanto líquido. Mesmo assim, os humanos que se aventurassem por aqueles territórios alienígenas teriam que enfrentar muitas dificuldades.
Viagem sem volta a Marte já tem mais de 100 mil inscritos
Mais de 100 mil pessoas se inscreveram para uma viagem sem volta a Marte, dentro de um projeto que pretende colonizar o planeta a partir de 2023.
Até agora, o site do projeto confirma ter recebido inscrições de mais de 120 países, incluindo o Brasil, EUA, China, Rússia, México, , Canadá, Colômbia, Argentina e Índia.
As inscrições online, que ainda estão abertas até o dia 31 de agosto, fazem parte do Mars One, iniciativa liderada pelo cientista holandês Bas Lansdorp, que participou de uma conferência no último dia 9 por meio do Twitter, para responder perguntas dos candidatos e jornalistas.
Lansdorp, que confirmou o número de inscritos aos principais jornais americanos esta semana, disse que a quantidade de candidatos tende a crescer ainda mais nas próximas semanas.
“Existe um grande número de pessoas que ainda está trabalhando nos próprios perfis, decidindo se pagam ou não pela inscrição ou continuam preparando os vídeos de apresentação, preenchendo os formulários e seus currículos”, explicou Bas em entrevista à rede de TV CNN.
Os candidatos que decidem se inscrever pagam uma taxa que, de acordo com os organizadores do Mars One, ajudará a financiar o custo do projeto, orçado em Us$ 6 bilhões (ou quase R$ 14 bilhões).
O valor da inscrição, que só pode ser feita por quem tem 18 anos ou mais, varia de acordo com o país. Nos EUA a taxa é de US$ 38 (ou cerca de R$ 86), sendo que no México o valor é menor – US$ 15 (ou aproximadamente R$ 34).
Os futuros astronautas da missão serão escolhidos em 4 etapas.
Na primeira, a seleção é feita com base no currículo, carta de intenção e vídeo enviado pelo candidato. Na segunda fase, os candidatos devem apresentar atestado médico e físico e se encontrarão com comitês regionais da missão para entrevistas.
Na terceira etapa, o processo passa para o nível nacional, de onde sairá um candidato por país selecionado. Essa etapa será transmitida pela TV e internet em cada país participante e o público desses países decidirá o próprio representante dentre um grupo de 20 a 40 candidatos por nação.
Na etapa final, os candidatos restantes, que precisam se comunicar bem em inglês, participarão de um evento transmitido pela TV em todos os países participantes para selecionar apenas 24 astronautas.
Quando o homem chegar a Marte, como ele vai voltar de lá?
1. Para retornar à Terra, o primeiro problema é arranjar combustível para voltar – por questões de espaço e peso, não dá para acoplar um “super tanque” à nave. Há duas soluções: mandar o combustível a Marte numa viagem anterior ou produzir combustível com recursos do planeta vermelho, usando o gás carbônico da atmosfera numa reação com hidrogênio levado da Terra para criar oxigênio e metanol
2. Com combustível, o módulo espacial que desceu ao solo marciano precisará se acoplar a uma nave que ficará orbitando Marte. O desafio, aqui, é fazer a manobra sem causar danos à nave. O remédio é simples: basta o piloto do módulo ter perícia. Esse é tido como o menor dos problemas. O acoplamento é um procedimento-padrão em viagens espaciais: foi utilizado há quase 40 anos pela missão Apollo, que foi à Lua
3. O terceiro obstáculo é a nave conseguir impulso suficiente para voltar. Como a maior parte da viagem espacial é feita em inércia (com os motores desligados), a velocidade da nave viria da gravidade de Marte – uma volta na órbita do planeta aceleraria a nave. Aí é que mora o problema: como Marte só tem 38% da gravidade da Terra, a velocidade proporcionada seria bem menor. Por isso, o retorno duraria cerca de duas vezes mais que a ida
4. O retorno de Marte levaria cerca de dois anos. Essa temporada prolongada no espaço exige muitos suprimentos, além de gerar níveis de estresse elevados e problemas físicos imprevisíveis. Uma possível saída é caprichar na preparação psicológica e física dos astronautas, além de reaproveitar tudo o que for possível dentro da nave. A água, por exemplo, pode ser reciclada: no limite, até o xixi pode ser purificado e virar água potável
5. Na chegada à Terra, um novo desafio: a reentrada. Como a nave vai estar a cerca de 43 mil km/h, a possibilidade de ela se incendiar no atrito com os gases da atmosfera é enorme. A solução é criar ligas metálicas melhores, capazes de resistir a temperaturas mais altas. É um desafio e tanto: com os materiais disponíveis hoje, a Agência Européia (ESA) só garante uma reentrada segura a no máximo 27 mil km/h
6. Vencida a reentrada, falta ainda o pouso na Terra. A idéia é que o módulo se desprenda da nave e caia em algum ponto do oceano, como fizeram os astronautas que foram à Lua. A Nasa costuma estipular de três a quatro locais de pouso diferentes. A nave, depois que o módulo se desprender, continua orbitando a Terra e vira uma espécie de lixo espacial
Blibliografias
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